Bússola do Muito Mar

Endereço para achamento

jjorgecarvalho@hotmail.com

Número de Ondas

terça-feira, 9 de março de 2010

O Fim dos Livros


O cartoon-supra está assinado por Gable. A fonte onde o “Público” - de 10 de Fevereiro de 2010 - o colheu é “The Globe and Mail”, jornal de Toronto (Canadá). Eu colhi-o, já se vê, no “Público”.
Um dos miúdos diz para o outro (traduzo eu): “Chama-se livro. Não sei bem onde é que se põem as pilhas…”
É engraçado e é arrepiante. Por mim, confesso: não consigo imaginar um mundo sem livros (e falo de livros à moda presente-antiga, em papel).
Quando o livro for decretadamente obsoleto, hei-de eu próprio obsoletar-me por irremediável solidariedade. Tenho dito.

Ribeira de Pena, 08 de Março de 2010.
Joaquim Jorge Carvalho

3 comentários:

Joaquim Jorge Carvalho disse...

Recebi, via Email, um convite do meu colega (e amigo) Nelson, que estendo a outros interessados:

Date: Tue, 9 Mar 2010 17:56:57 +0000
From: nelson.barradas@sapo.pt
To: jjorgecarvalho@hotmail.com
Subject: O fim dos livros ???
A propósito do teu último post sobre os livros... espreita lá estas
noticias:

http://wl.blog.br/archives/1685

Artigo em inglês:
http://www.boston.com/news/local/massachusetts/articles/2009/09/04/a_library_without_the_books
Abraço. Nelson

(Fica aqui, entretanto, o agradecimento e o recíproco abraço para o Nelson! JJC)

Anónimo disse...

Tenho a felicidade de trabalhar com livros e, também por isso, partilho inteiramente da tua opinião.É difícil imaginarmos um mundo sem livros. Tenho uma grande proximidade física e afectiva com os livros (em papel, claro) e ainda gosto muito de os folhear ou de exalar o seu agradibilíssimo cheiro. O livro é uma coisa que se maneja, que se usa, que dá prazer, que dá gozo... Vale mesmo a pena termos um livro na mão!
Todos os livros que lemos ensinam-nos muito sobre a vida e, sobretudo, muito sobre nós próprios. Ficam sempre, portanto, a ser uma parte de nós (Jonh Kieran diz: "eu sou uma parte de tudo o que li"). Acontece até, muitas vezes, relermos um livro, porque queremos revisitar o tempo em que já fomos felizes a ler esse livro. Porque é (quase sempre) de felicidade que se trata, não é?
Estou, portanto, absolutamente de acordo contigo.
É um prazer (re)visitar o teu Mar!

Joaquim Jorge Carvalho disse...

Obrigado pela visita. Agradeço eu e agradece o Mar.
A ideia de revisitar a felicidade através de um livro é muito bonita e, convenhamos, rigorosa.
Abraço!
JJC