
O amor é uma melga acesa. Não
Quer que eu durma e morde-me
Quando quase-durmo. Uma melga
Acesa zumbindo cinicamente no quarto
Que me invade as noites
E se esconde de manhã
Filhadaputamente.
Ribeira de Pena, 3 de Março de 2010.
Joaquim Jorge Carvalho
[Este poema faz parte do volume "Inquietação de Barcos" (Ribeira de Pena, Ed. Fórum Metanóia, 2006).]
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