segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Coimbra (fading out)
E agora, homem, que hás-de fazer
Senão continuar
Senão meter o pescoço no jogo diário
Das carroças dos outros
E puxar fazer pela vida?
[Fazer pela vida é andar pelo mar a adiar as ondas.]
E agora, ó escravo, que dirás
Sobre o programado
Senão a versão funcionária da tutela
Que te utili(mini)miza
E te vai pagando as contas?
[A tutela é uma tela em que tu és uma sílaba a mais.]
E agora, Joaquim, que quererás dos dias
Senão os restos
Senão a tarde-noite dos silêncios
E um quarto a fingir de praia
Ou a mão do amor interrompendo o caos?
[O caos é este muro sujo entre mim e a poesia.]
Coimbra, 02 de Dezembro de 2012.
Joaquim Jorge Carvalho
[Foto VLOSC (com recurso a temporizador).]
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2 comentários:
[A tutela é uma tela em que tu és uma sílaba a mais.]...muito bom!
Thanks & hug.
JJC
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