Para o meu pai
e
para o Mestre João.
É
impossível viver sem um mínimo de céu para onde olhar. E poderia parecer, às
vezes, que o céu desapareceu, se não houvesse lua ou estrelas que no-lo
deixassem ver.
O valor da estrelas é óbvio. Em primeiro lugar, porque nos obrigam a olhar para cima e o simples gesto de as contemplar é já uma libertação da condição rasteira de homens tristes. Depois, porque as estrelas, além de belas, são fisicamente necessárias, por iluminarem e orientarem quem, da
terra, as estima.
Ora,
há pessoas que passam pela nossa vida como estrelas. Pessoas que, mesmo já não
estando, continuam a estar. Memórias de luz que são ainda a luz.
Coimbra, 08 de Agosto de 2013.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em
http://www.gaticha.blog.sapo.pt.]
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