Percurso
mais ou menos habitual deste meu Agosto atlético: Rua dr. Manuel Almeida e
Sousa, Estação Velha, Fernão de Magalhães, Choupal, e regresso pela estrada de
Eiras (com subida, ao Lidl, de primeiríssima categoria). Alongamentos e
abdominais no pátio da casa materna, já pelas nove da noite. No total, um
generoso suor com a idade de cinquenta minutos.
Observo
a cidade, a cidade observa-me.
Em
Coimbra, toda a paisagem me parece, mais do que familiar, lógica. A geografia natal permanece em mim, apesar das
descoincidências biográficas, apesar da distância, apesar das velhices que fui
conhecendo. Edifícios, caminhos, entradas e saídas, proeminências geodésicas, avenidas,
ruas, pontes, esquinas, travessas, cúpulas de igreja, universidade, Cafés,
fontanários, Eiras, a Estação Velha, a Pedrulha, o Loreto, o Casal Ferrão,
luzes e sombras – tudo se afigura formoso, pertinente e certo.
A
minha cidade é esta: o seu regaço tem a força e a graça de uma Mãe. Coimbra, sim:
uma Mãe com árvores, rio e o tempo todo.
Coimbra, 13 de Agosto de 2013.
Joaquim Jorge Carvalho
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