Novamente a Tocha, praia formosa e asseada como
poucas. Lembra-me (muito, muito) a praia de Mira da minha infância e
adolescência, sobretudo porque há aqui também barcos desafiando as ondas, e
depois a ansiosa expectativa que precede o regresso das redes.
Hoje, li o
jornal e alguns capítulos de Stanley Gardner, dormitei, molhei-me avulsamente
no mar, observei o mundo alegre à volta, saudei aquele Mar que metonimicamente
amo há cinquenta anos.
À tardinha, aí pelas sete horas, cumpri no Choupal
uma hora e cinco minutos (corrida pontuada por quatro pausas para caminhar e
normalizar o fôlego).
Ficou-me da incursão à praia da Tocha uma sextilha
ortografada num cantinho do jornal. Aqui a deixo:
Barquinho do meu lembrar
Sai de Mira para o Mar -
Não sei bem se vai pescar
Ou apenas passear
Barquinho do meu lembrar
Vai de mim até ao Mar.
Praia da Tocha, 20 de Agosto de 2013.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.cm-cantanhede.pt.]
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