sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Passado [m]eu (Letra para um fado de Coimbra)
Ao passado só regressa
Quem nele inteiro viveu
Com licença, tenho pressa
De novamente ser eu.
Ao passado se regressa
Se o passado não morreu
Tenho pressa, não m’impeça
De eu voltar a ser eu.
Ao passado só regressa
Quem de si se não perdeu
Sou do passado, sou peça
De museu (assim sou eu).
Ao passado se regressa
Se no passado ocorreu
A vida que interessa
(O meu passado sou eu)
Passado amado, regressa
A quem nunca t’esqueceu
Vem, ó passado, depressa
Que só contigo sou eu
Ribeira de Pena, 03 de Fevereiro de 2012.
Joaquim Jorge Carvalho
[Foto JJC]
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