domingo, 12 de fevereiro de 2012
Arte Poética
I
Escrevo para ordenar o meu mundo e inventar novos.
Escrevo para ir resolvendo este meu e nosso eterno défice de linguagem.
Escrevo para sobreviver, viver, conviver.
Escrevo para criar. Escrevo para completamente ser.
A minha escrita não se importa de ser leve e amável, mas não quer ser uma mera espécie de aspirina ou um quadro com um menino coitadinho a chorar.
A minha escrita, se aparecesse em livrarias importantes, não se arrumaria nas prateleiras de auto-ajuda (embora a expressão, digo eu, nem seja má).
II
Creio que pode haver na literatura conselho
Consolo, aconchego, conforto
Mas não queria ser outro Paulo Coelho
Nem morto.
Ribeira de Pena, 12 de Fevereiro de 2012.
Joaquim Jorge Carvalho
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