segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Poema do Engenho
À noite a voz do engenho
Fala d'avós de antanho.
A santidade do lugar vem da história
Tem a santa idade da memória.
Um eu antes de mim passou por além
E as saudades que sinto são de si também.
À noite o engenho regressa -
É a regra, essa:
Quando a noite regressa.
Ribeira de Pena, 05 de Dezembro de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.vistadaserra.blogspot.com. Este poema faz parte do meu livro de poemas "A Palavra Vale" com que venci o Prémio Literário Francisco Álvares de Nóbrega (Machico - Madeira). A Junta de Freguesia de Machico editou um volume intitulado V Concurso Literário de Poesia Francisco Álvares de Nóbrega (Outubro, 2011) que, além do meu trabalho, inclui os trabalhos classificados no 2.º e 3.º lugares.]
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