quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Água (mui) ardente
As canas trazem à aguardente a memória campestre
E a doçura fabricada no engenho.
Bebo como quem se despede
De todos os invernos
E depois canto e danço e esqueço-me
De mim mortal,
Bêbedo de natureza e gente
E d’infinito.
Ribeira de Pena, 08 de Dezembro de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.madeiraarchipelago.com. Este poema faz parte do meu livro de poemas "A Palavra Vale" com que venci o Prémio Literário Francisco Álvares de Nóbrega (Machico - Madeira). A Junta de Freguesia de Machico editou um volume intitulado V Concurso Literário de Poesia Francisco Álvares de Nóbrega (Outubro, 2011) que, além do meu trabalho, inclui os trabalhos classificados no 2.º e 3.º lugares.]
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