A peça foi escrita por mim e chama-se "Às portas do Céu". Há nela, à maneira de Mestre Gil, personagens celestes ou para-celestes, como Deus, S. Pedro e alguns anjos funcionários. E há as almas, de méritos diversos e sempre discutíveis, em busca da respectiva Eternidade.
O rapaz que representa Deus portou-se mal - uma vez, duas, três, quatro, demasiadas vezes. Exausto, optei enfim por expulsá-lo do palco e obrigá-lo a jazer, por uns inteiros dez minutos, no fundo da sala, junto à porta.
O resto do ensaio correu bem.
De modo que, concluo, às vezes é preciso pôr os actores na ordem para a peça verdadeiramente se concretizar. Nem que o problema seja com Deus.
Amen.
PS: E Deus me perdoe a redacção.
Arco de Baúlhe, 06 de Dezembro de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.guerreirodareal.blogspot.com.]
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Curto, incisivo,, divertido!... (Eu bem achei que iria ter neste blogue boas surpresas! E muitas foram!... Até o "Muito Mar" ganhou novos sentidos, bem literais...)
Sr. Encenador, faça as pazes com Deus... E muitas felicidades!
Cara Manuela, bom conselho é esse: fazer as pazes com Deus. Assim farei. E volte mais vezes ao Muito Mar (é um prazer tê-la por cá)! Bj. JJC
Enviar um comentário