segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Testemunhar o Génio
Ainda vi jogar Eusébio. Pela televisão, numa final entre o Benfica e o Sporting. Ao vivo, no Estádio da Luz, contra o União de Coimbra, e uma última vez, no Estádio Municipal da minha cidade, em jogo (a brincar) de veteranos.
Não tive bem a noção de, vendo-o, estar então tendo o privilégio de ser contemporâneo de uma lenda.
Mas posso ver Cristiano Ronaldo.
Hoje, num encontro que opôs Real Madrid à Real Sociedad, vi um festival de técnica, de inteligência, de arte e daquela espécie de vício irreprimível que o madeirense tem de jogar bem. Dos pés, da cabeça, até das costas do número 7, saíram piruetas, passes, remates, coreografias, acrobacias, efeitos especiais, golos.
Dois cafés e uma cervejinha depois, eu ainda tinha na memória raides da genialidade deste português universal. Não é possível amar o futebol sem reconhecer em Cristiano Ronaldo uma sublime condição. É (como, talvez, Messi) um extra-terrestre que desceu, para glória da sua geração, ao relvado do mundo.
Dele direi um dia a meus netos, se chegar a avô velho, o que disseram - no passado - de Eusébio, de Pelé, de Maradona e dos génios de todas as artes em geral: torna(va) possível o que parecia impossível. E eu, queridos netos, vi-o um dia a jogar contra a Real Sociedad…
Ribeira de Pena, 06 de Fevereiro de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.maisfutebol.iol.pt.]
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