sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Barcos apesar do cais
A VL demorou ontem a telefonar-nos. A MP e eu assustámo-nos muito, como um par de crianças subitamente perdidas de seus pais.
Só quando o telefone tocou é que a amável rotina regressou à Avenida da Noruega.
Os filhos são barcos navegando fora de nós. Porto, portanto, somos. Sinto-o. Sei-o.
Sucede que também nos corações portuários se sofre com a ausência e o silêncio dos navegantes.
Arco de Baúlhe, 04 de Fevereiro de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem é a de um quadro de William Turner e foi colhida, com a devida vénia, em http://comunidade.sol.pt]
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