
Se os lábios desta donzela
Fossem frutos de pomar
Eu deixava-os medrar
Rubrodoces como ela.
Queria vê-los crescer
À altura da janela
Onde, em vez de os colher,
Diria olá à donzela.
Lábios assim de pomar
Seriam fruta sagrada -
Eu havia de os regar
Com litros d’água beijada!
Ribeira de Pena, 01 de Fevereiro de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
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