quinta-feira, 20 de maio de 2010
Acordo, que remédio
Participei, no final da tarde de hoje (5.ª feira), no Auditório Municipal de Ribeira de Pena, numa sessão de esclarecimento sobre aspectos do Novo Acordo Ortográfico. A sessão foi promovida pelo Departamento de Línguas do Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena.
Viajámos, com algum humor e indisfarçada inquietação, pelas curvas, rectas, avenidas e armadilhas desta variegada (e dolorosa) novidade.
A verdade é que, aquém e além todas as azias, pouco mais resta aos educadores e professores, enquanto soldados ao serviço da legal potestade, que engolir os sapos atlânticos do acordo – e ensinar as nossas crianças e os nossos jovens (etc.) a escrever segundo novas regras.
De todo o modo, acho eu, a nossa Pátria há-de ser sempre a Língua Portuguesa. Aliás, a nossa Pátria HÁ DE ser sempre a Língua Portuguesa.
Assim é que está correcto. Aliás, CORRETO.
(Mas custa, oh, se custa!)
Ribeira de Pena, 20 de Maio de 2010.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem-supra representa o Padre António Vieira, sublime cultor da nossa Língua, como justamente sublinhou Pessoa, e foi colhida - com a devida vénia - em http://www.historiadoensino.blogspot.com.]
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2 comentários:
A mim não me custa. Ou não estou bem a ver a coisa, ou é por não ser prof de port, ou sei lá. Acho esquisito, mas não me preocupo com isso.
AGM
A mim, que sou (embora por acidente) professor de Português, também me custa. Mas por outro lado reflicto: houve outras reformas ortográficas antes. Terá custado a outros deixar de escrever «quási», «villa», «pharmacia»... mas a evolução da língua assim o ditou. Tudo o que é vivo muda. Pelo menos que possa servir para fazer convergir as várias escritas do Português...
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