
À noite, por Bragadas, se houver vento
O olhar é cego como Camilo sem morte.
Ribeira de Pena, já 27 de Maio de 2010.
Joaquim Jorge Carvalho
[Uma versão deste poema foi originalmente escrita em 1996, integrando – então – o volume Milésimo de Torga.]
Eu amo o Verão, mas sou do Outono. A minha vida é feita sobretudo do tempo que ainda falta para o Verão. É uma vida geralmente pobre de mar. Contudo, teimosa como um rio, caminha sempre, desde sempre, para a certa foz a haver. O passado, o presente e o futuro são muito mar.
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