“[…]pois / ver não é habitar / o espanto de as coisas serem?”
(José Tolentino Mendonça, “”Dos olhos de Rubliev”, in A Noite Abre os Meus Olhos, 2010.)
Os meus sonos andam há muito tempo em fuso diferente das horas solares.
Com os meus sonhos não é assim. Tudo quanto na vida admiro, desejo, me (en)leva, garanto-vos, tem o fogo e o brilho do astro-rei.
Os meus sonos são doidos. Os meus sonhos também. Mas estes distinguem-se daqueles por acreditarem na melhor luz do mundo.
Ribeira de Pena, 27 de Abril de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem (da Praia de Mira, esse pedaço de geografia mítica) foi colhida, com a devida vénia, em http://www.flickr.com.]
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