segunda-feira, 25 de abril de 2011
25 de Abril de 2011
Eu tenho em cassete áudio (dessas que parecem, aos hodiernos adolescentes, material pré-histórico) uma gravação do álbum “FMI”, do José Mário Branco.
Reouvi a peça há pouco tempo. Ingenuamente me parecera, aí por 1995, um documento datado. Mas não.
Quando olhamos para a obesidade do regime, 37 anos depois de 1974; para as obscenas diferenças entre ricos e pobres; para a corrupção impune dos poderosos; para o cinismo e a hipocrisia das panças que nos governam – não podemos senão gritar, como o bardo louco de “FMI”: Ó Mãe! Ó Mãe! Ó Mãe!
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PS: Houve esse pormenor de se ter conquistado a liberdade; e o de se ter alargado a educação e a saúde a todos; e o de se ter acabado com a guerra colonial; e o de se ter acabado com a PIDE. De modo que, apesar de tudo, 25 de Abril - sempre!
Coimbra, 25 de Abril de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
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