Morreu Miguel Portas, um contemporâneo limpo e digno. Ironia melancólica é esta coisa de um homem assim partir na véspera do 38.º aniversário do 25 de Abril. Mas o 25 de Abril, em boa verdade, partiu antes dele.
Ribeira de Pena, 24 de Abril de 2012.
Joaquim Jorge Carvalho
terça-feira, 24 de abril de 2012
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4 comentários:
Um caso raro: um político simultaneamente determinado, frontal, inconformado, mas livre de ambições de protagonismo, livre no pensar, afável, correcto no debate de ideias, generoso e inteligente. Poucos juntam tantas e tão diversas qualidades.
Infelizmente, muitas vezes os melhores são os primeiros a ir.
Esperemos que essa grande perda não seja um mau prenúncio para a nossa democracia.
Paz à sua alma.
Abraço
manuel Vilares
Exactamente, Paulo: um homem livre. Abraço.
Sim, Manuel Vilares: esperemos...
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