
Dói muito, meu amor, este fascismo
Do Tempo que nos leva em direcção
Ao consabido fim, fatal abismo
Da nossa tão terrena condição.
Mas às vezes há a tua mão
O teu sorriso, a voz familiar -
E nesta altura, amor, o Tempo não
Existe. Há só o Mar.
Coimbra, 06 de Abril de 2012.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.praiademira.com.]
Sem comentários:
Enviar um comentário