O ministro da Educação, Nuno Crato, apresentou a sua proposta de modelo de avaliação dos professores.
Não será, por certo, o modelo ideal. Mas é, creio profundamente, muito melhor que os impostos pelas senhoras Rodrigues e Alçada.
Numa primeira leitura, vejo a possibilidade de se diminuir o ataque ao bom ambiente entre pares, nas escolas, e a (pelo menos, parcial) devolução de Tempo a professores e alunos para o que é realmente essencial - o ensino, a aprendizagem.
Por muito justas que sejam as razões para discordar deste novo modelo, é preciso - para já - distingui-lo do maiúsculo Nojo que, nos últimos seis anos, têm sido as outras propostas.
Dito.
Coimbra, 13 de Agosto de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.missdevil.blogs.sapo.pt.]
1 comentário:
Estou de acordo. Parece-me um compromisso equilibrado. Nem todos os detalhes ainda estão claros, mas percebe-se a preocupação em simplificar e não fazer do processo de avaliação o centro da actividade do professor. Também é bom que associe os ciclos à carreira de cada professor, e que poupe aqueles que estão nos últimos patamares.
O não haver observação de aulas no próximo ano também pode ajudar a serenar a situação.
Parece-me que houve bom senso. Let's wait and see.
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