Vou ao Futuro, às vezes, de fugida
Para ver o Mar que há no meu fim;
Mínima parece a minha vida
Vista do Futuro, além de mim.
Outras vezes, no Passado ausente
Busco um curso d’água original
E vejo como novo novamente
O velho rio que corre no Choupal.
Mas é Presente só quanto se passa:
Eu no Café escrevendo o verbo ir -
A resolver com ritmos e graça
O delicado puzzle d’existir.
Coimbra, 26 de Maio de 2012.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.cavalinhoselvagem.blogspot.com.]
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