domingo, 2 de outubro de 2011
Lote 13, 3.º U
Moro num terceiro andar urbano
Alugado e moderno quanto baste
Com janelas para a estrada
E para as estrelas.
Às vezes, no silêncio da noite,
Enquanto planifico os dias ou preparo
Competentes documentos
Ouço derrapagens e choques.
Então, vou à janela
E vejo os actores dos acidentes
Mais os cenários e os espectadores.
A maior parte das vezes não há
Acidente. Quase sempre há estrelas
Juntas e colorindo o teu nome.
Ribeira de Pena, 02 de Outubtro de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[Este poema faz parte do meu livro Desapontamentos dos Dias, Coimbra, Ed. A Mar rte, 1995. A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.rr.sapo.pt.]
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