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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Morte mediática


Morreu um cantor-actor-modelo chamado Angélico Vieira. Era, como toda a raça humana, demasiado vivo e novo para morrer. Isso mesmo, exactamente isso, mas elevado à caricatura porque tinha menos de trinta anos e era admirado (tenho-o percebido, em rajadas de televisão, rádio, jornais, net) por muita gente.
Morreu, digamos assim, outra vez o Féher do Benfica. Ou o James Dean. Ou o Freddy Mercury.
É tão humanamente simples, tão humanamente triste e tão humanamente compreensível que as pessoas falem e se comovam com a morte de outros-afinal-como-nossos. A morte, assim, caricaturalmente explicada ao povo.

Ribeira de Pena, 30 de Junho de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.amopintar.com]

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