segunda-feira, 5 de julho de 2010
Em Prosa
Sou amigo do maior poeta português vivo. Eu também faço versos, quando não sou capaz de me exprimir de outro modo. Mas somos, no modo e na dimensão, diferentes. Nisto da poesia, o meu amigo é uma espécie de Mozart e eu sou um moço jeitoso da banda local.
O meu amigo diz, melhor que ninguém, em verso, a vida (dele, minha, de toda a gente). Só não aprendeu ainda a viver.
É sobre isso que eu tenho de falar com ele. Em prosa muito denotativa.
A grandeza de um homem, mesmo quando se trata de um artista, também se mede por esta dimensão chã de ouvir os outros sobre si e de, pelos outros e por si, se salvar do perigo maior que há na nossa vida: não (a) viver.
Coimbra, já 05 de Julho de 2010.
Joaquim Jorge Carvalho
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