
Nenúfar, fragilmente permaneço
À superfície perigosa do destino:
À mínima brisa estremeço
E ao mínimo sol me ilumino.
[A imagem (pintura de Monet) foi colhida, com a devida vénia, em http://www.encostadomar.blogspot.com. ]
Eu amo o Verão, mas sou do Outono. A minha vida é feita sobretudo do tempo que ainda falta para o Verão. É uma vida geralmente pobre de mar. Contudo, teimosa como um rio, caminha sempre, desde sempre, para a certa foz a haver. O passado, o presente e o futuro são muito mar.
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