terça-feira, 14 de junho de 2011
Oitava aparentemente ingénua
Durante horas deste lindo dia
Sou imortal de novo, até morrer
A luz que me empresta a Alegria
De por certas horas não haver
A morte, essa eterna negação
De eu gozar na vida o estar-vivendo
(E escrevo mesmo como quem à mão
O sol defende, em mim, de ir morrendo.)
Ribeira de Pena, 14 de Junho de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A pintura ("Primavera") é de Pierre-Auguste Renoir.]
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