Não me assusta a eternidade
Se tiver mesmo de ser.
Só queria que a eternidade
Não me obrigasse a morrer.
Torres do Mondego (praia fluvial), Coimbra, 18 de Agosto de 2012.
Joaquim Jorge Carvalho
[Foto JJC]
Eu amo o Verão, mas sou do Outono. A minha vida é feita sobretudo do tempo que ainda falta para o Verão. É uma vida geralmente pobre de mar. Contudo, teimosa como um rio, caminha sempre, desde sempre, para a certa foz a haver. O passado, o presente e o futuro são muito mar.
3 comentários:
Morremos tantas vezes para regressar à finitude que chega a ser libertadora a ideia de morrer e ser eternidade...
Tenho percebido que a verdadeira eternidade consiste em viver intensamente! Logo, em vez de "Morremos tantas vezes", valerá a pena pensar que "(Re)Nascenmos tantas vezes", certo?
... eternamente morto (lol)
AGM
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