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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Café Santa Cruz, amada Coimbra, Livro e Amigos


Foi no dia 25 de Junho, em Coimbra, pelas 16 horas. O meu Amigo Maior, Daniel Abrunheiro, emprestou o seu extraordinário brilho à apresentação do livro JÚLIO DINIS - AS PUPILAS DO SENHOR ESCRITOR, que é uma formosa versão da minha tese de doutoramento em Literatura Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (edição da Caleidoscópio). A minha Filha, a VL, participou na cerimónia, lendo comigo um divertido trecho dramático ("Uma consulta"), da autoria de Júlio Dinis. Esteve presente o editor, o Dr. Jorge Ferreira.
Agradeço a gentileza do sr. Vítor Marques, que me disponibilizou o mítico Café Santa Cruz para o lançamento da obra na minha amada cidade natal. A cerimónia fez-se, não com a colaboração da Câmara Municipal de Coimbra, mas apesar da Câmara Municipal de Coimbra, que ignorou todos os meus pedidos de apoio e me dedicou um ostensivo e conspícuo desprezo. Apesar disso, ofereci à Biblioteca Municipal da cidade um exemplar da obra, como tenho feito, regra geral, com todos os livros que me vêm editando (alguns dos quais na sequência de prémios literários que ganhei). O meu amor a Coimbra, do ponto de vista autárquico, é um tradicional amor romântico - generoso, profundo, não correspondido.
Redescobri, na cerimónia do Café Santa Cruz, a angústia que um homem sente perante a possibilidade de, num encontro marcado por si, ter ou não ter a presença de muitos amigos. Veio bastante gente, thank God: ali avultavam a MP, a VL e a minha Mãe, o Tó, a Maria de Fátima, o Nelo, a Paula, o Sérgio, a Adélia, a Laidinha, a Graça Abrunheiro, a Patrícia, o Carlos Simões (pai da Maria), a Fátima Branco, a Anabela, a Conceição, a Ana Sebastião, a Dolores, a Branca, o Lita, o Januário, o Rui Vala, o Jorge Jesus, o Patrick, o Agostinho, o Rui Candeias, tantos outros...
Faltou também (hélas) muita gente, como era - convenhamos - inevitável. Mas eu retive sobretudo o sentimento de gratidão por quem, ultrapassando numerosos obstáculos (tempo, distância, saúde, afazeres), veio mesmo. Vistos da mesa onde estive, foram um aconchego impressionante e inesquecível. A Amizade é uma delicada forma do Amor. Eu confirmei esta verdade singelíssima: ser amigo é, no essencial, estar "lá" quando o amigo precisa. Eu precisei e estiveram lá. Que dizer-vos, gente de ouro, senão MUITO OBRIGADO?

Coimbra, 26 de Junho de 2016.
Joaquim Jorge Carvalho

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