domingo, 13 de novembro de 2011
Poema sobre Centros Comerciais & Modestas Vidas (soneto que era para ser todo em métrica regular e sempre com rima, mas não)
Basta-me este calor comercial
As luzes emprestadas a luzir
A gente perceber-se menos mal
A eternidade do shopping antes de falir.
Basta-me a francesinha e a cerveja
A tua mão por vezes, o Presente
As contas quase em dia e a Mãe viva
Alguma saúde para prosseguir.
Basta-me que a vida continue
Com batatas fritas e beleza
Basta-me o carro com gasóleo
Basta-me tu estares à minha mesa
Basta-me que a escrita continue
(Que não morra a Língua Portuguesa).
Vila Real, 13 de Novembro de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem revisita, com a devida vénia, o filme "Manhattan", de Woody Allen.]
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