Sorvo os restos do Verão como a velhinha que colhe da fruteira, na cozinha, os últimos frutos, expurgando-os pacientemente da podridão e do pó.
Cabeceiras de Basto, 04 de Setembro de 2013.
Joaquim Jorge Carvalho
Eu amo o Verão, mas sou do Outono. A minha vida é feita sobretudo do tempo que ainda falta para o Verão. É uma vida geralmente pobre de mar. Contudo, teimosa como um rio, caminha sempre, desde sempre, para a certa foz a haver. O passado, o presente e o futuro são muito mar.
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