Vão rareando as crianças no interior de Portugal. A coisa é física e simbólica: num lugar mais profundo do território de nós (não exactamente o mesmo que nosso território), há um vazio seco em vez de uma fresca possibilidade.
Fui de minha casa ao Café, algures durante a tarde, e só vi gente antiga. Eu próprio, que sou hoje mais anoitecer que amanhecer, parecia um dos mais novos por ali em trânsito.
De modo que é assim - que é isto: uma sombra (física e simbólica) caindo sobre Portugal. Sobre mim. Sobre nós.
Ribeira de Pena, 20 de Janeiro de 2013.
Joaquim Jorge Carvalho
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
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2 comentários:
Algures durante a tarde... Numa terça-feira... Está explicado: não viste os miúdos porque estavam todos na escola àquela hora!
Também vês poucos quando a escola acabou, replicarás tu de imediato. E porquê? Porque estão todos enfiados em casa a ver televisão ou a jogar videojogos.
Elementary, my dear Watson.
Not exactly, dear Sherlock...
Hug!
JJC
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