O interesse da homonímia, neste caso, está na ideia – que recorrentemente confirmo, tantas e tantas vezes – de a sabedoria ser também resultado dos erros cometidos ao longo do nosso percurso existencial. Às contingências, vicissitudes, espantosas novidades de cada dia, respondemos com as explicações possíveis e reagimos da forma que nos parece, daí em diante, mais certa. Depois, fatalmente, falhamos de novo, e lá voltamos a reformular equações e a reinventar métodos e armas para a sobrevivência seguinte. Isto é, erramos pela vida e vamos tentando (errando, errando, errando) percebê-la melhor.
Cabeceiras de Basto, 11 de Setembro de 2018.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em https://gananci.com.]
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