O 25 de Abril de 1974 significa, para Portugal, a conquista da Paz, da Liberdade, da Democracia e do Desenvolvimento. O Dia claro depois da longa Noite.
À época, a maioria dos países europeus com histórico de colonização já haviam aceitado a independência das (ex)colónias e estavam em paz; na Europa, a maioria dos países desenvolvidos tinham regimes democráticos e livres, invejados pelos povos privados desse privilégio; para fugir à fome e à irrespirabilidade da ditadura, os portugueses (muitos deles pobres, analfabetos, sem o mínimo conhecimento de línguas estrangeiras) eram obrigados a emigrar, descobrindo nos países de acolhimento oásis de riqueza e de liberdade – refiro-me a eleições livres, comunicação social livre da censura, escola para todos, assistência médica para todos, direitos dos trabalhadores, autoestradas, bibliotecas públicas, habitações dignas, saneamento básico.
Há quem, por ignorância, frustrações pessoais ou mera má-fé, se recuse a perceber esta evidência cristalina. Merecem-me pena ou nojo. É gente que cospe acusações patéticas por “51 anos de roubos”, “de corrupção”, “de insegurança”, “de cunhas”, como se os anos anteriores - de guerra, ditadura, miséria, polícia política, prisões arbitrárias, tortura, assassinatos, tribunais espúrios, eleições falsas, analfabetismo, emigração e exílio – tivessem sido maravilhosos (sem roubos, sem corrupção, sem insegurança e crimes, cunhas).
Sinto um profundo orgulho em ter sido contemporâneo do dia 25 de Abril de 1974 – e exorto toda a gente, agora, ao reconhecimento (limpo e justo) de uma dívida de gratidão aos que nessa data nos ofereceram o Futuro. Exorto em especial os jovens a tomar em suas mãos a defesa urgente da Liberdade e da Democracia, contra os salazarentos hodiernos, que espalham, sem vergonha nem remorso, a mentira, o racismo, o ódio e a intolerância.
25 de Abril sempre! Fascismo nunca mais!
Ribeira de Pena, 25 de Abril de 2025.
Joaquim Jorge Carvalho
[A foto, de JJC, foi tirada durante o dia 24-04-2025, em Ribeira de Pena, durante uma arruada muito alegre, muito participada e muito bonita, com cartazes, música e palavras de ordem intemporais.]
À época, a maioria dos países europeus com histórico de colonização já haviam aceitado a independência das (ex)colónias e estavam em paz; na Europa, a maioria dos países desenvolvidos tinham regimes democráticos e livres, invejados pelos povos privados desse privilégio; para fugir à fome e à irrespirabilidade da ditadura, os portugueses (muitos deles pobres, analfabetos, sem o mínimo conhecimento de línguas estrangeiras) eram obrigados a emigrar, descobrindo nos países de acolhimento oásis de riqueza e de liberdade – refiro-me a eleições livres, comunicação social livre da censura, escola para todos, assistência médica para todos, direitos dos trabalhadores, autoestradas, bibliotecas públicas, habitações dignas, saneamento básico.
Há quem, por ignorância, frustrações pessoais ou mera má-fé, se recuse a perceber esta evidência cristalina. Merecem-me pena ou nojo. É gente que cospe acusações patéticas por “51 anos de roubos”, “de corrupção”, “de insegurança”, “de cunhas”, como se os anos anteriores - de guerra, ditadura, miséria, polícia política, prisões arbitrárias, tortura, assassinatos, tribunais espúrios, eleições falsas, analfabetismo, emigração e exílio – tivessem sido maravilhosos (sem roubos, sem corrupção, sem insegurança e crimes, cunhas).
Sinto um profundo orgulho em ter sido contemporâneo do dia 25 de Abril de 1974 – e exorto toda a gente, agora, ao reconhecimento (limpo e justo) de uma dívida de gratidão aos que nessa data nos ofereceram o Futuro. Exorto em especial os jovens a tomar em suas mãos a defesa urgente da Liberdade e da Democracia, contra os salazarentos hodiernos, que espalham, sem vergonha nem remorso, a mentira, o racismo, o ódio e a intolerância.
25 de Abril sempre! Fascismo nunca mais!
Ribeira de Pena, 25 de Abril de 2025.
Joaquim Jorge Carvalho
[A foto, de JJC, foi tirada durante o dia 24-04-2025, em Ribeira de Pena, durante uma arruada muito alegre, muito participada e muito bonita, com cartazes, música e palavras de ordem intemporais.]