Ao contrário de muitos conhecidos, colegas e amigos meus, não sou do Benfica. Mas sou do Eusébio. Reverente, admirador, grato, sou do Eusébio, como sou do Joaquim Agostinho, da Amália, da Sophia, do Salgueiro Maia - e de outros seres que nos ajudam a identificar como coisa colectiva, como Povo.
Bem sei que o Eusébio estava doente, que a idade não perdoa, que é a vida.
Por mim, foi um orgulho ter sido razoavelmente contemporâneo deste artista dos relvados que, ainda por cima, foi um homem bom.
E ouso dizer que fica mais claro, em ocasiões como esta, o facto de a mortalidade ser, Deus nos perdoe, um erro.
Coimbra, 05 de Janeiro de 2013.
Joaquim Jorge Carvalho
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