terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Versos contra os ratos
Sou um queijo já velho. O Tempo é um rato.
Aliás: o Tempo são muitos ratos.
O Tempo é uma praga, um veneno em nós.
Os meus versos são uma ratoeira. Escrevo
Para me vingar. Para adiar a devoração.
Para fazer de conta que o veneno sou eu.
Coimbra, 30 de Dezembro de 2013.
Joaquim Jorge Carvalho
[Na imagem, estou eu e a VL - e foi ela que, sei lá porquê, a pôs no Facebook.]
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4 comentários:
Criativo.
Venha me visitar no meu novo endereço:
manuscritopourmoi.blogspot.com
Feliz ano novo!
Assim farei.
Abraço & gratidão!
JJC
Pois é, meu amigo ... e tantas voltas há-de o tempo dar que, ou por efeito do veneno ou pela eficácia da ratoeira, havemos de lá cair. Contudo, ainda nos resta a vingança dos teus versos.
Conto contigo para me albergar dessa praga.
Abraço.
MV
Abraço, caríssimo cúmplice de vida & letras! JJC
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