domingo, 22 de junho de 2014
Espelho ohlepesE
No amor e no hospital
A fragilidade está nos dois lados
Do rosto que olha. Olhar de ver
E de ser visto.
Assim a mão com que tocamos é
A mão tocada.
Presença e ausência visitam-se
Desejam-se melhoras
Acreditam
Desesperam.
O amor é talvez uma ilusão, mas
Nada mais existe.
Ah, e falta lembrar
Que se sobe e se desce até
Ao encontro
No mesmo elevador.
Coimbra, 21 de Junho de 2014.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.luizgeremias.blogspot.com.]
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