Há homens que são como rios, cursos de frescura, fomes em movimento ansiando por alguma foz digna de si, espelhos éticos que nos lembram a urgência de não ceder, de não desistir, de acreditar.
Salgueiro Maia incomodará decerto muitos excrementos que, por trágico acidente, tomaram o leme do nosso destino colectivo. Eles sabem (ou pressentem) que o futuro não é deles. Que é dos rios que correm. Que há-de ser da decência e do bem.
Maia, para mim, é Abril. Abril é uma lição. E é sempre.
Sempre!
Joaquim Jorge Carvalho
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