Perguntas-me a razão desta tristeza
Que nunca bem me desaparece, só
Se esconde e adia, às vezes, quando
há sol.
Perguntas-me o que me falta
Para enfim sermos inteiramente
felizes
(Perguntas-me se é por não ser já
Verão).
Digo-te que também é isso, mas não
Apenas isso, não sequer
essencialmente isso.
Era preciso, meu amor, nunca
morrermos
Para tudo estar certo.
Vila Real,
01 de Novembro de 2014.
Joaquim
Jorge Carvalho
[A imagem foi
colhida, com a devida vénia, em http://www.a-educologia.blogspot.com.]
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