Na corrida que fiz ontem, ao fim da tarde, entre o Piquinho e a Ribeira Seca, custou-me (mais do que habitualmente) a subida: um misterioso desconforto prendia-me a perna direita. A Idade teima em chamar-me à razão.
À noite, após visionar o jogo do meu Sporting, li umas cinquentas páginas de A Casa Verde, de Mario Vargas Llosa, e adormeci de forma serena. No dia seguinte, pouco antes de acordar, um sonho épico (de que incompletamente guardei a intriga principal) acelerou-me o ritmo cardíaco. Sei que havia um desempate por penalties e que eu era um dos marcadores decisivos; no momento de partir para a bola, senti falta de força na perna direita e à minha volta riam-se e questionavam-me a coragem.
Fora do sonho, levantei-me, enfim, cansado e nervoso. Doía-me ainda a perna e fervia de indignação. E, hélas, não me foi dado conhecer o epílogo da história sonhada.
Fora do sonho, levantei-me, enfim, cansado e nervoso. Doía-me ainda a perna e fervia de indignação. E, hélas, não me foi dado conhecer o epílogo da história sonhada.
Machico, 19 de Agosto de 2018.
Joaquim Jorge Carvalho[Foto JJC]
Joaquim Jorge Carvalho[Foto JJC]
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