Muito Mar

Eu amo o Verão, mas sou do Outono. A minha vida é feita sobretudo do tempo que ainda falta para o Verão. É uma vida geralmente pobre de mar. Contudo, teimosa como um rio, caminha sempre, desde sempre, para a certa foz a haver. O passado, o presente e o futuro são muito mar.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

25 de Abril de 1974: O Dia luminoso depois da escuríssima Noite

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O 25 de Abril de 1974 significa, para Portugal, a conquista da Paz, da Liberdade, da Democracia e do Desenvolvimento. O Dia claro depois da ...
quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Palavra(s) da salvação

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  Precisamos de beleza e de abraços (Do fogo que nos salva da Má-Sorte) Precisamos da força dos teus braços Da tua vigilância contra a Morte...

Visão do eterno-concreto ( o poeta em modo de avô)

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O avô olha o menino E vê um futuro a haver Num mundo cujo destino Já ele não poderá ver. O recém-nascido ri-se No berço que a avó bordou – É...
segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Árvores Tombadas, de Rui Conceição Silva: Romance com perfume dinisiano

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  Estou sempre a ler e, quando há, na secretária, vários títulos clamando a minha atenção, gosto de, tanto quanto possível, não me desviar d...
segunda-feira, 2 de setembro de 2024

MENINA VEZES QUARENTA

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  Há 40 anos, eu e a MP inaugurámos (para a nossa Menina) uma linha 24 para assuntos de saúde, uma linha de apoio psicológico, uma linha de ...
terça-feira, 25 de junho de 2024

Parabéns (& obrigado)

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  És tão demasiadamente linda, linda Tão linda, tão demasiadamente Que não encontrei um modo ainda De dizer quão linda és exactamente. Tão d...
domingo, 5 de maio de 2024

MÃEZINHA

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Como todas as Mães, ó minha Mãe A senhora é perfeita, como sabe: Leio nos seus olhos todo o bem Que há na breve vida que nos cabe. Ainda ho...
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Apresentação de PASSADO COMIGO EM CABECEIRAS DE BASTO (24-11-2023)

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  Com apresentação do meu Colega e Amigo Guilherme Galvão, foi lançado, a 24 de Novembro de 2023, no Espaço Ilídio dos Santos (Mosteiro de R...
1 comentário:

APRESENTAÇÃO DO LIVRO PASSADO COMIGO EM RIBEIRA DE PENA, A 17-11-2023

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Com apresentação do meu Colega e Amigo Paulo Pinto, foi lançado, a 17 de Novembro de 2023, no Museu da Escola, em Ribeira de Pena, o meu rom...

LANÇAMENTO DE PASSADO COMIGO EM COIMBRA (04-11-2023)

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Com apresentação do enorme escritor (e Amigo) Daniel Abrunheiro, foi lançado, a 04 de Novembro de 2023, no Café Santa Cruz, o meu romance PA...
terça-feira, 5 de setembro de 2023

Clube Esperança

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  Vou saindo já do meu Verão E custa-me que o Fim seja verdade – Adeus, Madeira do meu coração! (Mas no Domingo vou a Alvalade Ver o Sportin...

Restinho vital

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  Só um resto de água (um só restinho) Para o resto da sede caminhante – E um resto de dia é o bastante Para o delicado resto do caminho. Ma...

Poesia (revisões)

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Deus-Poeta atira seixos Ao mar. As ondas e o senhor Tempo Esculpem os seixos Perfuram-lhe as entranhas Escavam secretas grutas acústicas. É ...

Da amável burguesia

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O burguês vive as férias do Verão Contente dessa sazonal folia E finge acreditar na ilusão De nunca se acabar tanta alegria. Passou já no me...

Entardecer não eterno

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  Em viagem para o Sul A ave crepuscular Pousa leve sobe o mar Leve repousa em azul. Frágil e leve flutua Vizinha de peixes lentos; Bebe o a...
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Inquilino deste Mar

A minha foto
Joaquim Jorge Carvalho
R. Pena / Coimbra, Portugal
Português, professor do ensino básico e secundário (com profissionalização em Português e Francês). Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas (variante Francês-Inglês). Licenciatura em Línguas Modernas (variante Português -Inglês). Pós-graduação em Estudos Anglo-Americanos (correspondente à parte curricular completa do Mestrado em Estudos Anglo-Americanos). Mestrado em Estudos Portugueses Interdisciplinares. Doutoramento em Literatura Portuguesa (Investigação e Ensino). Rapaz antigo, com lembranças já do tempo dos Bee Gees e de o União de Coimbra estar na 1.ª divisão. Estudioso compulsivo de literatura, um bocadinho escrevedor e muito leitor, amante da liberdade, com ingénua fé num futuro melhor do que o presente, militante do silêncio, do Sol e daquela preguiça que se cumpre em Cafés ou em praias (e até no doméstico lar).
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