Eu amo o Verão, mas sou do Outono.
A minha vida é feita sobretudo do tempo que ainda falta para o Verão. É uma vida geralmente pobre de mar. Contudo, teimosa como um rio, caminha sempre, desde sempre, para a certa foz a haver. O passado, o presente e o futuro são muito mar.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Ensaio sobre a vida a (ha)ver
Gosto da quase-nudez da árvore outonal Que pesarosa recorda o fim do Verão E, cansada já do próprio cansaço, mal Acredita ainda na ressurreição.
Arco de Baúlhe, 22 de Novembro de 2012. Joaquim Jorge Carvalho [A formosa foto foi colhida, com a devida vénia, em http://www.baixaki.com.]
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