sábado, 12 de fevereiro de 2011

Todas as quadras de amor são ridículas


Os meus olhos são sinais
Ou letras que depois lês;
Se os olhas, brilham mais
E choram se os não vês.

Ribeira de Pena, 11 de Fevereiro de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem é a da capa de um dos mais belos livros que li na minha vida, o L'Écume des Jours, do grande Boris Vian.]

2 comentários:

  1. Acredita.
    Lembro-me de na minha infâcia, coligir imensas quadras de amor num pequeno caderno preto. Umas ridículas, outras ainda mais e nenhuma delas utilizei quando precisava que o som do amor me saisse da boaca p'ra fora.
    A este propósito veio-me agora à ideia uma quadra do Fernando Pessoa:

    Tenho um livrinho onde escrevo
    Quando me esqueço de ti.
    É um livro de capa negra
    Onde 'inda nada escrevi.

    E já agora, obrigado pela dica do livro. Ainda não o li, mas não tardarei.

    Abraço

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  2. Sobre o George Steiner: recomendo "4 Entrevistas com George Steiner", por Ramin Jahanbegloo (edição em português de 2000, salvo erro). Para mim,foi uma revelação. Abraço. JJC

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