
Uma mão só é um lugar vazio se nela o gesto de buscar outra mão é adiado ou ausente. Dá-se e recebe-se com as mãos. A própria mão que escreve é o corpo visível de um gesto. E a literatura que vale a pena dá-se e recebe-se como um alimento ou um aconchego. Com as mãos da inteligência. Com as mãos do coração.
Arco de Baúlhe, 19 de Novembro de 2010.
Joaquim Jorge Carvalho
As tuas mãos enlaçam o pensamento e desembaraçam as palavras do congestionamento cerebral em que vivemos... Grata pela ajuda de organizar, muitas vezes, o meu pensamento pela tua mão...
ResponderEliminarGosto da (tua) ideia de que as palavras desembaraçam.
ResponderEliminarObrigado pela visita e pelos comentários.
Beijinho.
JJC