Eu amo o Verão, mas sou do Outono.
A minha vida é feita sobretudo do tempo que ainda falta para o Verão. É uma vida geralmente pobre de mar. Contudo, teimosa como um rio, caminha sempre, desde sempre, para a certa foz a haver. O passado, o presente e o futuro são muito mar.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Breu de Bragadas
À noite, por Bragadas, se houver vento O olhar é cego como Camilo sem morte.
Ribeira de Pena, já 27 de Maio de 2010. Joaquim Jorge Carvalho [Uma versão deste poema foi originalmente escrita em 1996, integrando – então – o volume Milésimo de Torga.]
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