quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Relógio à chuva

Dói-me o fascismo das horas passando
O falecimento sazonal das flores -
Breve a vida ardendo em lume brando
Pulcra a finitude dos amores.

Cabeceiras de Basto, 13 de Dezembro de 2012.
Joaquim Jorge Carvalho
[A imagem foi colhida, com a devida vénia, em http://www.caosfilosofico.blogspot.pt.]

2 comentários:

  1. Visito este Mar e tenho, tantas vezes, a sensação de rezar orações da vida e do que transcende a nossa finitude. Grata ao escritor pela criação das palavras, dos textos,do código que nos desvenda e liberta...

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  2. Ob«rigado, cara Amiga. Este Mar é (quer ser) isto só - uma ideia de essencial cumplicidade. Bj.

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