Eu amo o Verão, mas sou do Outono. A minha vida é feita sobretudo do tempo que ainda falta para o Verão. É uma vida geralmente pobre de mar. Contudo, teimosa como um rio, caminha sempre, desde sempre, para a certa foz a haver. O passado, o presente e o futuro são muito mar.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Oração
A minha mãe já foi árvore (linda, forte, umbrosa). Foi o meu refúgio certo por tantos anos.
Hoje é uma flor frágil (apenas linda).
Eu queria ser, Senhor, por mais tempo, a árvore onde a minha mãe se refugiasse contra o Tempo.
Ribeira de Pena, 19 de Junho de 2012.
Joaquim Jorge Carvalho
[Nota: Retirei do blogue um texto publicado ontem - feito de rajada - por, após segunda leitura, me ter desagradado (no tom e na forma). Dito.]
Os meus refúgios de sempre - MÃE e AVÓ (que a segunda tem sido efetivamente mãe a duplicar!!!).
ResponderEliminarMuito bem, Patrícia. (E os netos de minha Mãe deverão ter também essa formosa ideia...) Bj. JJC
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